Bem, hoje estou retornando com as postagens no meu blog.
Estou pesquisando sobre gastronômia, estou fazendo cursos de gestão financeira e engenharia civil, mas estão trancados e ainda querendo cursar um outro que não tem nada a ver com nenhum dos dois já iniciados. Normal, talvez não. Afinal de adolescente, já passei a muito tempo, hoje estou com meus 41 anos de idade, não paro de pensar em aprender coisa novas, que seja útil ou não, isto não importa, o que importa é a vontade de descobrir alguma coisa que goste realmente de fazer.
Quando tinha meus 20 anos pensava que era engenharia civil, mas a vida foi me levando para outros caminhos, abri empresas, aprende a administrar. Ai por influencia de meu pai, que era administrador, pensei em trilhar este caminho, afinal ele era feliz com o que escolheu, disse "ele". Assim ingressei em gestão financeira, com meus 30 e poucos anos e hoje por já ter vivido 50% de minha vida ou 40% ou 30%, nunca se sabe ao certo a data que partiremos, penso em buscar coisas que possa me fazer feliz, que possa me guiar por caminhos diferentes, que possa construir e criar sonhos e delícias. O que devo fazer, então. Achar que o ainda dá tempo de buscar estas realizações (apesar das dores inconstantes no peito) ou voltar e acabar o que já está em andamento. Se correr atrás desta realização pessoal terei que achar alternativas de conseguir pagar este sonho, ou deixar mais uma vez que os sonhos fiquem pela metade.
O fato de criar desejos, sonhos e transformar materia prima em visões saborosas deve ser uma coisa fascinante.
A dúvida é cruel, meu trabalho é duro e cansativo, faça sol ou faça chuva, tenho que ficar andando nas ruas e becos buscando encontrar (do nada) empresas que desejam trocar de operadoras de telefônia. Tentando convencê-los que as soluções dos seus problemas estejam comigo, tentando convencê-los que tenho a melhor alternativa em telefônia móvel do mundo, o que às vezes pode até ser verdade, mas o díficil é descobrir o cliente perfeito, o cliente que tem tempo de te escutar, descobrir o cliente que tem atitude e pulso de fechar as negociações no ato. O que quase sempre (99%) não acontece.
Será que é isto que quero pelo resto de minha vida? Com certeza NÃO. O que desejo é criar e vender uma coisa que criei e não vender uma coisa que não criei. O que quero é construir sonhos e satisfazer os desejos mais profundos das pessoas e não tirar o desejo de escolha (durante 24 meses - tempo contratual) e endividar o cliente com contas mensais, que às vezes pode sufocá-lo. Quero ver uma pessoa comendo uma criação minha e ver no seu rosto a satisfação plena de felicidade. Mas enquanto isto não é realizado, vamos vender planos corporativos e mostrar o quanto meu produto é melhor que os outros.
Afinal em toda escuridão buscamos o que é mais CLARO.
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