segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Desse chão não mais voltarei

Aqui jaz nunca mais voltarei
Meu chão minha terra
de que vale a herança do passado
senão existir mais futuro.

Terra parada num tempo
numa história de glória,
Há e o Hotel!
De industrias, usinas, fábricas e riquezas
de nome e sobrenomes.

De que família você pariu?
Qual seu sobrenome que lhe carrega?
Quem é seu padrinho a lhe apadrinhar?
Onde mora? Bairro ou cidadela?
Mas você é filho de quem mesmo?

Cidade pequena é assim mesmo.
Que nada minha Ponte Nova "velha", que é assim
Se não tiver padrinho morre pagão
E família então?
Cujo sobrenome é o carimbo no passaporte
Para algum lugar, que do chão não mais voltarei.




Nenhum comentário: