sexta-feira, 30 de novembro de 2018

É hora de recomeçar

Foi-se o sonho
Foi-se os bens materiais
Foi-se a esperanca
Foi-se o que me resta

E hora de recomecar
Reconstruir
voltar a sonhar

Adeus cidade
Adeus passado
Adeus sonho

To de volta
A cidade de aprendi a amar
A capital de minas
Ao belo horizonte.

E vamos que vamos.

Adeus terra que me pariu

Ultimo mes do ano
Hora de fechar a conta
Fazer o balanco
Lamentar ou comemorar

E torcer para que a próxima colheita
Seja mais produtiva
Hora de rever conceitos
Rever amizades
Construir novos relacionamentos

Dar adeus a quem fica
Talvez um ate breve seja suficiente
Tempo de buscar belo horizontes

Novos sonhos
E ser como uma fênix
Ressurgindo da terra que te pariu

Porque da terra dos miseráveis e invejosos
Te deixo meu sonho, meus bens, minha luta
Minha dignidade e meu cão.

Ainda me resta minha fé, meu amor e minha ancora
Elas me bastam!
Para que das cinzas eu renasça
E como a fênix voe o mais que puder
Pro meu belo horizonte buscar

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Desse chão não mais voltarei

Aqui jaz nunca mais voltarei
Meu chão minha terra
de que vale a herança do passado
senão existir mais futuro.

Terra parada num tempo
numa história de glória,
Há e o Hotel!
De industrias, usinas, fábricas e riquezas
de nome e sobrenomes.

De que família você pariu?
Qual seu sobrenome que lhe carrega?
Quem é seu padrinho a lhe apadrinhar?
Onde mora? Bairro ou cidadela?
Mas você é filho de quem mesmo?

Cidade pequena é assim mesmo.
Que nada minha Ponte Nova "velha", que é assim
Se não tiver padrinho morre pagão
E família então?
Cujo sobrenome é o carimbo no passaporte
Para algum lugar, que do chão não mais voltarei.